De improviso
As pessoas que me seguem nas redes sociais viram que, há pouco tempo, encomendei umas prints de uma artista Norte-Americana, a Addie. Andava há meses a namorar a arte dela, cheia de detalhes e com imagens com as quais me identifico muito. Decidi apaixonar-me por várias e encomendar todas ao mesmo tempo, para reduzir a pegada de carbono que já ia existir.
Ora, a Addie não só faz umas gravuras e prints lindas, como também é apologista de remendar as roupas até ao limite (se é que este limite existe!). E uma das prints que ela tinha em loja era o seu "Mending Manifesto" ("Manifesto do Remendar"). Claro que esta print teve se vir parar cá a casa, não fosse fã das artes de remendar. Enquanto que emoldurei as restantes prints com molduras normais, com madeira e vidro, esta print precisava de uma moldura que lhe fizesse justiça. Decidi, então, fazer uma moldura improvisada, no espírito do reaproveitamento de materais.
Hoje, mostro-vos o resultado final da moldura com a print já colocada. A moldura foi feita com bocados de cartão de uma caixa de fruta que guardei há muitos meses. Bastou forrar as laterais com um tecido colorido que tinha em casa e que me tinha sido dado para dar um ar super colorido e bonito. Porque os tecidos não servem apenas para coser! Podem ser utilizados em trabalhos manuais deste tipo também e muitos outros, basta puxar pela imaginação. Deixei uma abertura na margem de cima para poder tirar e pôr qualquer print lá dentro, de forma a que possa reaproveitar esta moldura para outra print se um dia me apetecer. Por agora, acho que esta print e a sua moldura combinam perfeitamente. Uma coisa tão simples e fácil de fazer, pela qual tenho muito mais estima do que uma moldura comprada. Agora, moram as duas na minha secretária e não podiam ter encontrado melhor lugar.
O que acham do resultado final? Comentem, partilhem e inspirem-se!
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